A introdução de alimentos na dieta da criança, depois dos 6 meses de idade, deve complementar as numerosas qualidades e funções do leite materno, que precisa ser mantido, preferencialmente, até os 2 anos de vida. A amamentação pode se estender para além dessa idade, se possível.
Além de suprir as necessidades nutricionais, a partir dos 6 meses, a introdução da alimentação complementar aproxima progressivamente a criança dos hábitos alimentares de quem cuida dela e exige um esforço adaptativo a uma nova fase do ciclo de vida, na qual lhe são apresentados novos sabores, cores, aromas, texturas e saberes.
A alimentação, principalmente no primeiro ano de vida, é fator determinante na saúde da criança, por isso é importante conhecimento correto e atualizado acerca do assunto.
As fases iniciais do desenvolvimento humano são influenciadas por fatores nutricionais e metabólicos, levando a efeitos de longo prazo na programação metabólica da saúde na vida adulta.
A alimentação adequada na infância contribui para o estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis, que se refletirão não apenas em curto prazo, mas também na vida adulta da pessoa.
Criança com consumo alimentar inadequado desde a infância tende ao desenvolvimento precoce de sobrepeso e obesidade, além de outras doenças crônicas associadas.
